Na última sexta-feira, 21 de março, foi comemorado o "Dia Internacional da Síndrome de Down" e a EE. José Brandini trabalhou a temática junto a toda comunidade escolar através do expediente desenvolvido pela docente Líria Cintia da Silva.
Entenda a história...
O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. É oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012. A data escolhida representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome. A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética presente na espécie humana desde sua origem. Foi descrita há 150 anos, quando John Langdon Down, em 1.866, se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria. Desde então, se tem avançado em seu conhecimento, ainda que existam mecanismos íntimos a descobrir. Em 1.958, o francês Jérôme Lejeune e a inglesa Pat Jacobs descobriram a origem cromossômica da síndrome, que passou a ser considerada genética. A SD é a primeira causa conhecida de discapacidade intelectual, representando aproximadamente 25% de todos os casos de atraso intelectual, traço presente em todas as pessoas com a síndrome. Estima-se que no Brasil ocorra 1 em cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com Síndrome de Down; no mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos. É necessário destacar que a SD não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança. Existe um conjunto de alterações associadas à SD que exigem especial atenção e necessitam de exames específicos para sua identificação, são elas: cardiopatia congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. Estudos nacionais revelam também, alta prevalência de doença celíaca (5,6%) em crianças com SD, que em caso de suspeita devem ser acompanhados por especialistas. Não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual – o desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.
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Em seu discurso, a professora de AEE aproveitou o momento para falar sobre a importância da data.
A inclusão não é um favor, mas um direito de todos. Celebrando a Diversidade e a Inclusão. Hoje, tive a honra de realizar uma ação especial em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down. Este dia é uma oportunidade valiosa para promover a conscientização, a aceitação e a inclusão das pessoas com essa condição em nossa sociedade. Durante a atividade, contamos com a participação ativa de toda a comunidade escolar, incluindo a equipe gestora, professores, estudantes e funcionários. Juntos, celebramos a singularidade de cada indivíduo, destacando como a diversidade enriquece nossas vidas. Foi inspirador perceber que cada um de nós possui algo único a oferecer. A inclusão não é apenas uma responsabilidade, mas um compromisso de todos nós. Vamos continuar lutando por um mundo mais justo, onde todos possam ser respeitados e valorizados. Juntos, podemos fazer a diferença! Agradeço a todos que participaram e tornaram este dia ainda mais especial! Vamos seguir promovendo a inclusão e o amor ao próximo!
A estudante Ana Julia foi homenageada durante a ação, e ficou emocionada com o acolhimento e empatia. A mãe, Isabela também esteve presente e agradeceu a dedicação, o respeito e sobretudo o acolhimento. A importância da ação no chão da escola.
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